26 de abr. de 2011

GOVERNO MADEIRA: COMO ESTÁ E O QUE PRECISA SER FEITO



Não é preciso ser nenhum psicólogo ou adivinho para perceber, vendo-o em suas aparições cada vez mais raras na televisão, que o prefeito, infelizmente, é outro. Quase sempre com o cenho franzido, a voz normalmente sem a firmeza de outrora, a desesperança manifestada praticamente em cada gesto ou palavra, o Madeira dos dias de hoje já não é nem a sombra do Madeira que, ao assumir o cargo de prefeito municipal, prometeu realizar, em seu governo, as mudanças que o povo imperatrizense tanto sonha e deseja. Portanto, e se ele não está fingindo, sua frustração não é menor do que a das pessoas que, acreditando em suas promessas, sufragaram o seu nome nas urnas.

O pior, porém, é perceber que os integrantes do seu staff seguem agindo como se o chefe estivesse alegre e confiante, ou navegando num mar de rosas. Salvo poucas exceções, seus secretários e principais assessores, como se estivessem brincando ou privados da razão, dão a impressão de que as coisas estão caminhando às mil maravilhas e na mais perfeita ordem, e que, justamente por conta desse "excelente e idílico" cenário, a reeleição de Madeira estaria mais do que garantida, como garantidos também estariam, consequentemente, os seus empregos.

Resumindo: Madeira, como até as pedras estão observando, está claramente apático e desmotivado, e seus auxiliares mais próximos, em vez de fazerem algo para tirá-lo dessa exasperante paralisia, têm procurado é blindá-lo, cobrindo-o de falsos elogios e tapinhas nas costas, estendendo, à sua volta, um manto que lhe impede de enxergar a realidade. Se realmente for sua vontade dar um basta nesta cegueira e melancolia, Madeira só tem uma saída: primeiro, voltar a ter confiança em si próprio; segundo, elaborar um plano emergencial para o seu governo, mas um plano factível e que efetivamente atenda aos anseios da população; terceiro, promover, para tanto, as mudanças que precisam ser feitas em sua equipe; quarto, exigir que, daqui para a frente, os que forem mantidos em seus postos e os novos secretários tratem-no com o respeito que ele merece, e não mais, como até agora, igual a uma criança, a quem se pode enganar com uma balinha qualquer.

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