25 de jan. de 2011

ROSEANA / MADEIRA: APENAS O ÍNICIO DE UM NOVO TEMPO


Se não estou enganado, foi Napoleão Bonaparte quem disse que a história é uma mentira que não foi contestada. Se correta sua avaliação (imaginemos que seja), é preciso então que estejamos vigilantes para, sempre que surgir uma mentira, contestá-la, de preferência com bons argumentos.

Dito isto e sem mais delongas, vou direto ao ponto: não é verdade (isso mesmo: não é verdade!), como alguns estão apregoando, que uma aliança política entre a governadora Roseana Sarney e o prefeito Sebastião Madeira, se concretizada, redundará na despersonificação de um e de outro e, mais adiante, na derrocada dos dois.

Quanta estupidez, quanta falta de percepção, quanta falta de feeling e de timing, para usar duas preciosas palavras da língua inglesa, ainda tão em voga. Será se essa gente - na verdade, uma meia dúzia de bajuladores da governadora e outra meia dúzia de aduladores do prefeito, preocupados exclusivamente com uma possível (e provável) perda de espaço (e de emprego, obviamente) - não consegue enxergar um palmo diante do nariz?

Se fossem um pouquinho menos néscios e arrogantes, haveriam de compreender que, diante do natural envelhecimento de grande parte das atuais lideranças estaduais (o próprio Sarney batendo às portas da octogenariedade, barreira já transposta por Cafeteira e próxima de ser alcançada por Lobão, João Alberto, Zé Reinaldo, Jackson Lago e João Castelo, para ficar-se apenas com os mais votados), um novo cenário havería, obrigatoriamente, de descortinar-se na paisagem (um tanto quanto modorrenta, admitamos) da política maranhense, com o consequente surgimento de novos nomes a caminho do (ou já no) pódio, novos conceitos e, deste modo, de novas alianças.

Um pacto Roseana/Madeira, portanto, é, e não mais do que isso, apenas uma expressão - evidentemente que de enorme relevância, mas cujas consequências e desdobramentos ainda não dá para se avaliar com segurança e exatidão - dessa nova (re)composição de forças políticas, num palco em que os atores, na era glacial anterior, necessariamente não estavam na mesma peça nem faziam parte do mesmo elenco.

O Brasil, senhoras e senhores, em praticamente todos os seus quadrantes, tem mudado e mudado, o que é bom, para melhor. Na política, tais mudanças, se a gente prestar bem atenção, têm sido, no geral, positivas. O Maranhão também precisava mudar (para melhor, é evidente). Que venha, portanto, a aliança Roseana/Madeira e com ela os sopros benfazejos de um tempo de mais civilidade e inteligência, de mais progresso e desenvolvimento - e, é claro, de menos burrice e ignorância. E que a história, assim, siga o seu curso natural. Sem mentiras.

Um comentário:

  1. kkkk Cleto, é bom te ver defendendo uma aliança com a Rosena SARNEY! vc é uma piada. Um texto nebuloso e com cheiro de oportunismo e necessidade, bem ao seu talante com uso de um discurso moralizante para disfarçar o q realmete és e o que quer.
    O anonimato é seu velho estilo.

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