17-04-2010 BLOG, BOCA QUENTE, VAIAS E FÁTIMA
O blog ficou fora do ar por problemas técnicos. Desde terça-feira. Não tive como resolvê-lo com a celeridade desejada. Viajei no último domingo para a cidade de Imperatriz e região. Retornei somente ontem.
Recebi ligações e e-mails sobre o problema no blog. Confesso que me diverti com algumas das respostas dadas pelos leitores, ao fato do blog está fora do ar. Adianto que não assenti nenhuma delas.
Pelo que li em blogs e jornais locais, nada de novo. Pautas requentadas, numa semana de destaque do Ministério Público no noticiário. O MP denuncia a Ambev (leia-se Brahma e Antarctica, mais famosas) aqui. A Vale ali. O MP vai às escolas. Fiscaliza. Teve o PT & PCdoB & PMDB. E ainda, a “celebração” de um ano da cassação do ex-governo Jackson Lago (PDT).
A semana iniciou com a ida da governadora Roseana Sarney (PMDB) a Açailândia e Imperatriz. Era para ser o governo itinerante. Interrompido com a morte do economista Roberto Macieira, tio de Roseana. Dor na família Macieira.
A procuradora Fátima Travassos esteve em Imperatriz. Foi à TV Mirante para uma entrevista. Por três vezes recebi ligações da assessoria da Procuradoria de Justiça indagando onde estava a governadora. Fátima queria encontrá-la.
Da visita de Roseana e João Alberto a Imperatriz restou no noticiário as vaias e os aplausos recebidos. Ligaram-me para perguntar se Roseana foi ou não vaiada. Se João Alberto foi ou não vaiado na inauguração do estádio Frei Epifânio D’Abadia.
No jornalismo local o que vale é fuxico. A futrica. Sobre a dinheirama gasta no estádio – segundo a imprensa de Imperatriz o maior e mais moderno da região Norte e Nordeste do país – pelos governos Jackson Lago e Roseana Sarney, isso não interessa.
É nessa mesma Imperatriz - do “maior e mais moderno” estádio - que 20 crianças morreram por falta de UTI Neonatal na rede hospitalar no município. Na placa alusiva a reinauguração do estádio está escrito: “obra iniciada por Jackson Lago e concluída por Roseana Sarney”.
Tinha outras pautas para apurar. Fui a São João do Paraíso, por exemplo. Para os moradores o lugar é um “inferno”. E o “diabo” atende pelo nome de Raimundo Galdino (PV), o Boca Quente, prefeito municipal.
Encontrei com o Boca Quente quando ele fazia uma “boquinha” na lanchonete do Pescoço na Praça de Fátima, Centro de Imperatriz. “Liga amanhã que te dou uma entrevista”. Liguei, ele jamais atendeu.
Em Imperatriz, a Câmara de Vereadores licita R$ 300 mil de combustível, sem que o parlamento tenha sequer um único veículo. Na Educação municipal é comum vereadores alugarem suas creches para o município. Um deles atende pelo nome de Fátima.
É também em Imperatriz que temos a maior taxa de homicídios de jovens entre 15 e 24 anos. E entre os 24 e 29 anos, segundo o Mapa da Violência no Brasil. Na quarta-feira (dia 14), um adolescente de 15 anos disparou quatro tiros contra um colega de escola da mesma idade. Acabou por acertar uma estudante de 13 anos. É assim o Maranhão?
O blog ficou fora do ar por problemas técnicos. Desde terça-feira. Não tive como resolvê-lo com a celeridade desejada. Viajei no último domingo para a cidade de Imperatriz e região. Retornei somente ontem.
Recebi ligações e e-mails sobre o problema no blog. Confesso que me diverti com algumas das respostas dadas pelos leitores, ao fato do blog está fora do ar. Adianto que não assenti nenhuma delas.
Pelo que li em blogs e jornais locais, nada de novo. Pautas requentadas, numa semana de destaque do Ministério Público no noticiário. O MP denuncia a Ambev (leia-se Brahma e Antarctica, mais famosas) aqui. A Vale ali. O MP vai às escolas. Fiscaliza. Teve o PT & PCdoB & PMDB. E ainda, a “celebração” de um ano da cassação do ex-governo Jackson Lago (PDT).
A semana iniciou com a ida da governadora Roseana Sarney (PMDB) a Açailândia e Imperatriz. Era para ser o governo itinerante. Interrompido com a morte do economista Roberto Macieira, tio de Roseana. Dor na família Macieira.
A procuradora Fátima Travassos esteve em Imperatriz. Foi à TV Mirante para uma entrevista. Por três vezes recebi ligações da assessoria da Procuradoria de Justiça indagando onde estava a governadora. Fátima queria encontrá-la.
Da visita de Roseana e João Alberto a Imperatriz restou no noticiário as vaias e os aplausos recebidos. Ligaram-me para perguntar se Roseana foi ou não vaiada. Se João Alberto foi ou não vaiado na inauguração do estádio Frei Epifânio D’Abadia.
No jornalismo local o que vale é fuxico. A futrica. Sobre a dinheirama gasta no estádio – segundo a imprensa de Imperatriz o maior e mais moderno da região Norte e Nordeste do país – pelos governos Jackson Lago e Roseana Sarney, isso não interessa.
É nessa mesma Imperatriz - do “maior e mais moderno” estádio - que 20 crianças morreram por falta de UTI Neonatal na rede hospitalar no município. Na placa alusiva a reinauguração do estádio está escrito: “obra iniciada por Jackson Lago e concluída por Roseana Sarney”.
Tinha outras pautas para apurar. Fui a São João do Paraíso, por exemplo. Para os moradores o lugar é um “inferno”. E o “diabo” atende pelo nome de Raimundo Galdino (PV), o Boca Quente, prefeito municipal.
Encontrei com o Boca Quente quando ele fazia uma “boquinha” na lanchonete do Pescoço na Praça de Fátima, Centro de Imperatriz. “Liga amanhã que te dou uma entrevista”. Liguei, ele jamais atendeu.
Em Imperatriz, a Câmara de Vereadores licita R$ 300 mil de combustível, sem que o parlamento tenha sequer um único veículo. Na Educação municipal é comum vereadores alugarem suas creches para o município. Um deles atende pelo nome de Fátima.
É também em Imperatriz que temos a maior taxa de homicídios de jovens entre 15 e 24 anos. E entre os 24 e 29 anos, segundo o Mapa da Violência no Brasil. Na quarta-feira (dia 14), um adolescente de 15 anos disparou quatro tiros contra um colega de escola da mesma idade. Acabou por acertar uma estudante de 13 anos. É assim o Maranhão?
Não acho que ele tenha falado mal de Imperatriz, Itevaldo falou a verdade.
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