A revista britânica The Economist traz em sua edição desta semana um longo artigo sobre o Bolsa Família onde afirma que, apesar da grande contribuição do programa para a redução dos índices de pobreza do Brasil, ele parece não funcionar tão bem no combate à pobreza nas grandes cidades.
De acordo com a revista - que cita dados da Fundação Getúlio Vargas - cerca de um sexto da redução da pobreza no país nos últimos anos pode ser atribuído ao Bolsa Família, "mas algumas evidências sugerem que o programa não está funcionando tão bem nas cidades como nas áreas rurais".
Segundo a publicação um dos principais fatores que levam a esta situação é o fato de o Bolsa Família ter substituído, a partir de 2003, uma série de outros benefícios que somados, poderiam representar ganhos maiores para estas famílias das cidades que o montante concedido atualmente. A revista comenta que o Bolsa Família acabou eliminando programas como o de combate a subnutrição infantil, os subsídios que eram dados à compra de gás de cozinha e o programa de ajuda a jovens entre 15 e 16 anos.
Outro problema citado pela Economist é o fato de o programa ter tido pouco sucesso em reduzir o trabalho infantil. Segundo a publicação, crianças das cidades podem ganhar mais dinheiro "vendendo bugigangas ou trabalhando como empregados" do que ficando na escola para receber os benefícios.
Embora afirme que estes fatores não signifiquem que o Bolsa Família seja "desperdício de dinheiro" nas áreas urbanas, o artigo diz, no entanto, que o programa não é a solução "mágica" como tem sido tratado no Brasil e em outros países.
De acordo com a revista - que cita dados da Fundação Getúlio Vargas - cerca de um sexto da redução da pobreza no país nos últimos anos pode ser atribuído ao Bolsa Família, "mas algumas evidências sugerem que o programa não está funcionando tão bem nas cidades como nas áreas rurais".
Segundo a publicação um dos principais fatores que levam a esta situação é o fato de o Bolsa Família ter substituído, a partir de 2003, uma série de outros benefícios que somados, poderiam representar ganhos maiores para estas famílias das cidades que o montante concedido atualmente. A revista comenta que o Bolsa Família acabou eliminando programas como o de combate a subnutrição infantil, os subsídios que eram dados à compra de gás de cozinha e o programa de ajuda a jovens entre 15 e 16 anos.
Outro problema citado pela Economist é o fato de o programa ter tido pouco sucesso em reduzir o trabalho infantil. Segundo a publicação, crianças das cidades podem ganhar mais dinheiro "vendendo bugigangas ou trabalhando como empregados" do que ficando na escola para receber os benefícios.
Embora afirme que estes fatores não signifiquem que o Bolsa Família seja "desperdício de dinheiro" nas áreas urbanas, o artigo diz, no entanto, que o programa não é a solução "mágica" como tem sido tratado no Brasil e em outros países.
Nota do blog: Nenhum programa de distribuição de renda no Brasil diminuiu as desiguadades como o bolsa família, claro que precisamos avançar mais ainda.
Por The Economist
Por The Economist
Com certeza o bolsa familia, não é solução para eliminação da pobreza em nosso querido Brasil. Mas, que ela ajuda quem recebe, isso com certeza ajuda! Quantas vezes eu tenho escutado comentários de pessoas nas filas de Banco, dando graças a Deus por terem esse benefício para receber. Porém, nossos governantes não podem esquecer de que a melhor maneira de distribuição de renda é: Elevar o nível de educação, melhorando mais e mais o ensino, para que possamos ter individuos preparados para ajudar no progresso do País; melhorar a qualidade dos serviços na área de saúde; investir mais em infra-estrutura, tais como: saneamento básico, melhores estradas, levar mais benefício ao campo, para manter o homem produzindo e progredindo no setor agrícola. Enfim, uma boa distribuição de renda passa por essas e outras ações, que com certeza todos os politicos conhecem, mas, por falta de um maior comprometimento com a sociedade que deles espera tudo, vão deixando passar o tempo, porque acham que as "bolsas familias" da vida cumprem o papel de não deixar morrer de fome, aqueles que não possuem emprego, casa, saúde e nem vontade de se libertarem dessa esmola.Em verdade, o ser humano, ainda vai por muito tempo precisar desse tipo de benefício, mesmo porque, para alguns politicos ou para a maioria, é mais fácil e barato fornecer pão e circo, do que promover a melhoria de vida: Intelectual, mental e física dos muitos brasileiros que dependem deste benefício.
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