A candidata do PMDB teve uma votação esmagadora em Afonso Cunha, cidade administrada por um prefeito do partido de Flávio Dino.
Depois que o barco das eleições passou com muitos prefeitos e deputados do PDT e do PCdoB remando contra a maré das candidaturas ao governo do estado, lançadas pelo próprio partido, cada legenda já incluiu na extensa pauta de discussões o tema da infidelidade partidária. O único prefeito eleito do PCdoB, José Leane, sacudiu a base política comunista em Afonso Cunha para apoiar a candidata do PMDB. Entre os mais de 60 prefeitos eleitos do PDT e a gama de deputados, houve também casos similares, como o da prefeita de Paço do Lumiar, Bia Aroso.
Quem deve ser enquadrado ou o tipo de sanção será avaliado após o segundo turno eleitoral para presidente, tanto para comunistas quanto para pedetistas.
Os candidatos Flávio Dino (PC do B) e Jackson Lago (PDT), que disputaram as eleições para o governo do estado, enquanto líderes nas respectivas legendas, terão que sentar à mesa com os filiados que não os concederam apoio e discutir, não sem constrangimento, vínculos partidários quebrados e fraqueza de importantes forças políticas de cada partido, que seriam determinantes para o perfil apertado desse pleito, decidido voto a voto.
Em Afonso Cunha, município maranhense com pouco mais de 4.859 eleitores onde a abstenção foi de 18,45 %, Roseana teve 71,91%, seguida de 14,73 % de votos para Flávio Dino e 13,22 % para o pedetista Jackson Lago. Para os comunistas, era um dever partidário o único prefeito eleito do partido trabalhar para imprimir forças para a vitória do candidato do PC do B. Ao invés disso, José Leane participou de comício e pediu votos para o adversário.
A votação de Roseana na única cidade administrada por um prefeito do PCdoB foi de 2.562 votos. Flávio Dino teve 525 votos. A diferença pró-Roseana em relação a votação do candidato comunista, no município comandado por um companheiro de partido de Flávio Dino superou os 2.500 votos, que fizeram falta para levar a eleição ao segundo turno.
Flávio Dino chegou a declarar durante sabatina realizada por O IMPARCIAL que o prefeito de Afonso Cunha estava no apoio à campanha comunista. Mas foi José Leane que declarou o contrário. Ele admitiu que para a própria sobrevivência política, a opção seria apoiar a base governista.
“Não vamos avaliar agora se a postura dele (José Leane) é ética, mas deixo para os cidadãos avaliarem a postura de quem pertence a um partido e apoia outra candidatura, nos pilares da fidelidade partidária”, destacou Marcio Jerry, presidente do Diretório Municipal do PCdoB
Cândido Lima, secretário geral do PDT, preferiu não contabilizar quantos prefeitos ou deputados estariam do lado oposto da luta pedetista pelo retorno ao Palácio dos Leões, mas deixou claro, que cada situação deve ser analisada.
“A pressão do poder econômico e político; o abuso, marcou essas eleições e nós vamos avaliar caso a caso a situação de cada prefeito que ficou fora do nosso grupo”, advertiu Cândido Lima.
Fonte : O Imparcial
Depois que o barco das eleições passou com muitos prefeitos e deputados do PDT e do PCdoB remando contra a maré das candidaturas ao governo do estado, lançadas pelo próprio partido, cada legenda já incluiu na extensa pauta de discussões o tema da infidelidade partidária. O único prefeito eleito do PCdoB, José Leane, sacudiu a base política comunista em Afonso Cunha para apoiar a candidata do PMDB. Entre os mais de 60 prefeitos eleitos do PDT e a gama de deputados, houve também casos similares, como o da prefeita de Paço do Lumiar, Bia Aroso.
Quem deve ser enquadrado ou o tipo de sanção será avaliado após o segundo turno eleitoral para presidente, tanto para comunistas quanto para pedetistas.
Os candidatos Flávio Dino (PC do B) e Jackson Lago (PDT), que disputaram as eleições para o governo do estado, enquanto líderes nas respectivas legendas, terão que sentar à mesa com os filiados que não os concederam apoio e discutir, não sem constrangimento, vínculos partidários quebrados e fraqueza de importantes forças políticas de cada partido, que seriam determinantes para o perfil apertado desse pleito, decidido voto a voto.
Em Afonso Cunha, município maranhense com pouco mais de 4.859 eleitores onde a abstenção foi de 18,45 %, Roseana teve 71,91%, seguida de 14,73 % de votos para Flávio Dino e 13,22 % para o pedetista Jackson Lago. Para os comunistas, era um dever partidário o único prefeito eleito do partido trabalhar para imprimir forças para a vitória do candidato do PC do B. Ao invés disso, José Leane participou de comício e pediu votos para o adversário.
A votação de Roseana na única cidade administrada por um prefeito do PCdoB foi de 2.562 votos. Flávio Dino teve 525 votos. A diferença pró-Roseana em relação a votação do candidato comunista, no município comandado por um companheiro de partido de Flávio Dino superou os 2.500 votos, que fizeram falta para levar a eleição ao segundo turno.
Flávio Dino chegou a declarar durante sabatina realizada por O IMPARCIAL que o prefeito de Afonso Cunha estava no apoio à campanha comunista. Mas foi José Leane que declarou o contrário. Ele admitiu que para a própria sobrevivência política, a opção seria apoiar a base governista.
“Não vamos avaliar agora se a postura dele (José Leane) é ética, mas deixo para os cidadãos avaliarem a postura de quem pertence a um partido e apoia outra candidatura, nos pilares da fidelidade partidária”, destacou Marcio Jerry, presidente do Diretório Municipal do PCdoB
Cândido Lima, secretário geral do PDT, preferiu não contabilizar quantos prefeitos ou deputados estariam do lado oposto da luta pedetista pelo retorno ao Palácio dos Leões, mas deixou claro, que cada situação deve ser analisada.
“A pressão do poder econômico e político; o abuso, marcou essas eleições e nós vamos avaliar caso a caso a situação de cada prefeito que ficou fora do nosso grupo”, advertiu Cândido Lima.
Fonte : O Imparcial
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