Ao anunciar que receberá um aporte de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o Banco Panamericano marca um dos mais retumbantes reveses da história do Grupo Silvio Santos. Os recursos do FGC (fundo formado por dinheiro que todos os correntistas mantêm em bancos e que visa a manter a estabilidade do sistema financeiro) foram necessários depois de o Panamericano detectar "inconsistências contábeis" em sua demonstrações financeiras, segundo nota divulgada pela instituição. O Panamericano informou que o aporte evitará que ele tenha perda patrimonial.
O grupo controlado por Silvio Santos, um dos mais conhecidos apresentadores da TV brasileira, tem 34 empresas - entre elas Baú da Felicidade, Liderança Capitalização e o Hotel Jequtimar, no Guarujá, litoral paulista, além da rede de televisão SBT - e faturou R$ 4,6 bilhões em 2009. Alvo de desconfiança dos investidores nos últimos dias quanto à sua saúde financeira, o Panamericano viu suas ações preferenciais fecharem em queda de 6,75% nesta terça-feira.
Entre 2004 e 2005, circularam rumores no mercado financeiro de que o banco estaria no radar de instituições internacionais, interessadas na compra do banco, mas Silvio Santos preferiu continuar com o negócio.
No ano passado, quando os rumores já haviam se assentado, o Panamericano fechou acordo com a Caixapar, uma subsidiária da Caixa Econômica Federal, para a venda de 49% do seu capital votante e 21% das ações preferenciais, incluindo um acordo de acionista para participação da instituição pública na sua gestão.
Derrota no varejo
O Panamericano surgiu em 1990 como banco múltiplo. Antes disso, o grupo Silvio Santos havia transformado em 1969 a Real Sul, empresa financeira com sede em São Caetano do Sul, em Baú Financeira. Nesta terça, ao anunciar a injeção de R$ 2,5 bilhões, o banco informou também que seu conselho de administração elegeu uma nova diretoria para a instituição.
O Grupo Silvio Santos enfrentou um outro revés em 2009, embora bem menos traumático. Na tentativa de ampliar seus negócios na área de varejo, o grupo entrou na disputa pela rede Ponto Frio, mas não conseguiu ir adiante no plano. O Ponto Frio acabou sendo comprado pelo grupo Pão de Açúcar
O grupo controlado por Silvio Santos, um dos mais conhecidos apresentadores da TV brasileira, tem 34 empresas - entre elas Baú da Felicidade, Liderança Capitalização e o Hotel Jequtimar, no Guarujá, litoral paulista, além da rede de televisão SBT - e faturou R$ 4,6 bilhões em 2009. Alvo de desconfiança dos investidores nos últimos dias quanto à sua saúde financeira, o Panamericano viu suas ações preferenciais fecharem em queda de 6,75% nesta terça-feira.
Entre 2004 e 2005, circularam rumores no mercado financeiro de que o banco estaria no radar de instituições internacionais, interessadas na compra do banco, mas Silvio Santos preferiu continuar com o negócio.
No ano passado, quando os rumores já haviam se assentado, o Panamericano fechou acordo com a Caixapar, uma subsidiária da Caixa Econômica Federal, para a venda de 49% do seu capital votante e 21% das ações preferenciais, incluindo um acordo de acionista para participação da instituição pública na sua gestão.
Derrota no varejo
O Panamericano surgiu em 1990 como banco múltiplo. Antes disso, o grupo Silvio Santos havia transformado em 1969 a Real Sul, empresa financeira com sede em São Caetano do Sul, em Baú Financeira. Nesta terça, ao anunciar a injeção de R$ 2,5 bilhões, o banco informou também que seu conselho de administração elegeu uma nova diretoria para a instituição.
O Grupo Silvio Santos enfrentou um outro revés em 2009, embora bem menos traumático. Na tentativa de ampliar seus negócios na área de varejo, o grupo entrou na disputa pela rede Ponto Frio, mas não conseguiu ir adiante no plano. O Ponto Frio acabou sendo comprado pelo grupo Pão de Açúcar
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